28 setembro 2007

Comer (n)o Buraco da Nova

Há descobertas que são valiosas, por exemplo encontrar um veleiro afundado, um tesouro, uma cidade enterrada durante centenas de anos, etc... Mas por outro lado descobertas de coisas recentes que são bem mais valiosas, pelo menos em termos psicológicos!

Ao desfolhar um roteiro turístico, da zona de Leiria, deparo com o sonho de qualquer Homem, "O Buraco da Nova", sim, e é de comer e pelos vistos de chorar por mais.
Qualquer homem fica feliz por poder comer num bom buraco, e se for de uma nova tanto melhor, os homens gostam de coisas novas, coisas a estrear.
Bom, outros há que também gostam de um buraco mais experiente, pode ser que daqui a uns anitos o buraco da nova, seja o buraco da velha e chame outro tipo de homens para lá comer, não sei...
Bem, quem gosta de um buraco de velha, também deve gostar de um de nova, mas como gostos não se discutem, não me vou alongar mais!

Mas não se fica de surpresas, vejam lá onde podemos encontrar "O Buraco da Nova": Isso mesmo: no R/c Rego D'Água.
Ou seja, alem de ser nova, de se comer lá bem, este buraquinho deve ser muito limpinho, podera, com um reguinho de água a passar por baixo!!!

Realmente esta zona de Portugal é muito apelativa para os homens, e passo a explicar:
Depois de comermos (n)o buraquinho da nova, o tal buraco a estrear e limpinho, por causa do rego da água, ainda podemos, não muito longe dali ir de joelhos a (leia-se: á) Fátima, mas se a primeira tarefa parece fácil, a segunda... só lá vamos se ela deixar...


Um bem haja e até breve, aproveitem e visitem o Buraquinho da Nova

Carros de guerra usados



Isto está a ficar bonito, está, está! Esta semana ouvi num telejornal uma noticia que dizia que Portugal vai adquirir viaturas usadas, de combate, ao governo Holandês. É algo, que pelos vistos, já fazemos há muito tempo.

Aparentemente não tem qualquer problema, mas é claro que aqui no Cantinho das Farturas, gostamos de de aprofundar um pouco mais as temáticas.


Imaginem lá a conversa entre o governo Português e o governo Holandês a negociar as viaturas:


Governo Português (GP): chefe, então quanto é que faz aqui a estas viaturas?

Governo Holandês (GH): isso é barato amigo, mas olhe que o material está impecável.


(estão mesmo a imaginar que a seguir vem a conversa da velhinha...)


GP: realmente isto tem pouco uso, quem é que andava com isto??

GH:era uma velhinha, coitada, ela não conseguia tirar o tanque da garagem, mandava sempre o portão de casa a baixo. Andava pouco com isso.

GP: por acaso nota-se, está estimadinho. Fez muitas guerras??

GH: fez duas, a de 14 e a de 39, está como novo colegas. Mas como já é quase um clássico, até vão poupar no seguro...

GP: grande ideia, negócio fechado...


O que vale é que Portugal é um pais pacifico, e não se mete em grandes confusões... mas agora, aprofundando um pouco mais imaginem o seguinte cenário:


Começa a terceira guerra mundial, como é óbvio, e depois de termos eliminado tantas vezes a Holanda em apuramentos e campeonatos de futebol, é lógico que estes não vão ficar do nosso lado. Ou seja, vão ser nossos inimigos e nós a lutar com eles, com os seus antigos carros de combate.

Como será claro, os holandeses conhecem perfeitamente as fraquezas do material que usaram, mas a melhor situação e como são um povo inteligente é que antes de venderem os carros de combate a Portugal, pelo sim pelo não, de certeza que fizeram umas copias das chaves dos seus carros de combate.

Vai ser lindo, os soldados a levantarem-se ás sete, para pegar na guerra por volta das oito, oito e pico e e os carros de combate não estarem no parque de estacionamento....



Isto está bonito, está, está...



Um bem haja e até breve

06 setembro 2007

Curto, médio e longo prazo.


É habitual ouvirmos falar ou qualificarmos, por exemplo um projecto, de projecto a curto, médio e longo prazo. E é dessa determinação "temporal" que quero pensar um pouquinho e ao mesmo tempo fazer-vos pensar...

Após um deliberamento profundo sobre esta matéria cheguei a uma conclusão que se calhar vos vai espantar, e a conclusão é que não existem projectos a médio prazo. Porquê?? eu respondo:

O médio prazo deve ter sido um individuo de espírito muito fraquinho, que por não conseguir determinar com exactidão a linha que separa o curto prazo do longo prazo, decidiu, sem pedir explicações a ninguém, inventar o médio prazo.

Aceito que me digam, que é difícil determinar essa linha, que separa o curto e o longo prazo, até porque, mesmo os historiadores, quando estão a datar determinados acontecimentos dão uma margem de erro, para que os seus cálculos seja mais exactos, mas estamos a falar de acontecimentos passados... Agora quando falamos de projectos, falamos de acontecimentos futuros, ora, se eu não consigo determinar a linha que separa o curto do longo prazo, então nunca vou descobrir se o meu projecto foi conseguido dentro ou fora das minhas previsões.
Como é claro, os pobres de espírito, para ajudarem as suas pequenas mentes, decidiram criar o chamado médio prazo.

Esta criação demoníaca acaba por trazer ainda mais problemas agregados se não vejamos. Até ser inventado o médio prazo existia apenas uma linha temporal por identificar (como referi, a linha entre o curto e o longo prazo). Mas como o pobre de espírito inventou o médio prazo, não ficou satisfeito e então vá de juntar o curto com o médio prazo e assim criaram o projecto a curto-médio prazo, mais uma linha para definir... Seguindo a lógica se esse inegrumeno inventou o curto-médio prazo, e como os pobres de espírito não gostam de deixar ninguém para trás, "PUMBA" inventaram os projectos a médio-longo prazo, Ai Senhor... Mais uma linha para definir.
Sendo assim e bem feitas as contas, temos então 4 linhas temporais para definir:
1- curto prazo/curto-médio prazo
2-curto-médio prazo/médio prazo
3-médio prazo/ médio-longo prazo
4-médio-longo prazo/ longo prazo

Esses seres pouco pensantes, a pensar que ajudavam, ainda vieram complicar mais as contas do povo.

Quem acaba por aproveitar esta falta de definição são os nossos governantes, que por entre projectos de curto, curto-médio, médio, médio-longo e longo prazo lá nos vão dando a volta...

Um bem haja e até breve