02 agosto 2010

Europa até quando??

Nesta ultima semana decorreu, em Barcelona, o campeonato europeu de atletismo. Tudo normal, não fosse eu observar a quem mais foram atribuídas medalhas, estas foram atribuídas a atletas africanos. Chega a ser estranho ver tantos Etíopes e Quenianos na discussão das corridas de resistência, principalmente!
Não quero de todo que este seja um post racista ou xenófobo, quero apenas discutir as decisões tomadas pelas diferentes federações desportivas.
No caso do futebol, vemos também e cada vez mais,atletas naturalizados, e se consigo aceitar atletas que ainda que tenham nascido noutros países viveram quase toda a sua vida no país que os seleccionaram, casos por exemplo de Nani, Bosigwa, custa-me entender a aceitação de atletas, que por necessidade posicionais caso de avançados na sua maioria, por exemplo Deco e Liedson.
Este tipo de decisões desvirtua alguns aspectos, como é exemplo dos Hinos Nacionais, por mais que um atleta o cante, já mais conseguirá entender ou sentir da mesma forma que um atleta naturalizado.
Voltando ao atletismo temos a situação de Obikuwelo, que sendo um atleta Nigeriano, naturalizado Português, vive em Espanha e corre por um clube Português, desta feita o Sporting Clube de Portugal. Que nacionalidade sente este atleta? Nigeriana? Portuguesa? Espanhola? Complicado..
Este tipo de decisões acontece devido á falta de formação nas diferentes modalidades, porque é que , se temos falta de avançados no futebol não os formamos nas nossas camadas jovens? Porque é que se temos falta de velocistas no atletismo não os formamos?? É mais fácil irmos a um take-away buscar a comida já confecionada, do que comprar-mos todos os ingredientes e confeciona-los em casa a prova de que é possível formar atletas dentro dos próprios países é o vencedor da prova de cem metros planos dos campeonatos europeus de atletismo em Barcelona, um Francês de gema Christophe Lemaitre, que venceu a prova e é o primeiro atleta branco a correr abaixo dos 10 segundos.
O mesmo se passa na selecção nacional de rugby, da qual fazem parte alguns Argentinos, não terá Portugal, na sua formação, atletas para preencherem esses lugares?
Dei o exemplo que se passa em Portugal, mas poderia falar de qualquer outro país do mundo, onde cada vez mais se vê este tipo de fenómeno. Em alguns países, os atletas renunciam ao seu nome e até mesmo á sua crença religiosa, para serem naturalizados e fazerem parte dessas selecções nacionais.

Gostaria de saber qual a opinião dos leitores sobre este tema!

Um bem haja e até breve